Fundada em 1991 pelo argentino Horácio Pagani (ex-engenheiro da Lamborghini), a Pagani Automobili S.p.A., sediada em Modena, especializou-se na criação e fabricação de superesportivos de auto desempenho e grandes refinamentos tanto tecnológicos como de acabamento. Após os primeiros anos prestando consultoria à outras empresas do ramo automobilístico (como a própria Lamborghini), além de ter construído um protótipo denominado Fangio F1 (testado pela Dallara em 1993, e cujo nome foi descartado após a morte do lendário piloto, devido à restrições impostas pela família), a companhia lançou seu primeiro modelo somente em 1999, no Salão de Genebra. Equipado com um V12 de 6 litros Mercedes Benz preparado pela AMG, o Zonda (nome de um vento que varre os altiplanos andinos) logo tornou-se uma das referências no setor, rivalizando em desempenho e design com Ferrari Enzo e Lamborghini Murcielago, dentre outros, habitando assim o imaginário dos amantes de superesportivos por todo o mundo. Após lançar variações do carro com motores Mercedes Benz mais fortes, de 7.3 litros (como os C12 S e Spyder F), além de edições comemorativas e exclusivas (como o Cinque e o LH, encomendado pelo piloto Lewis Hamilton) e também de pista (Zonda R e Tricolore), a Pagani decidiu partir para seu segundo modelo após 11 anos. Nasce assim o Huayra (também nome de um vento, que assola as zonas mais inóspitas da Patagônia argentina), apresentado em Genebra no ano de 2011. Novamente utilizando-se de uma unidade Mercedes Benz AMG V12 de 6 litros, mas agora equipada com 2 turbos, o carro suplanta com larga margem os números alcançados por seu antecessor. Graças então aos 720 cavalos gerados e absurdos 102 kgfm de torque, números como 3.2 segundos no 0-100 km/h e 378 km/h de máxima asseguram definitivamente uma vaga à marca do Sr. Horácio no Olimpo dos supercarros.
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